sexta-feira, 2 de abril de 2010

LIVROS

"Corretíssima a abordagem do escritor Júlio José Chiavenatto, no caderno Mais!, a respeito do livro didático. Os informes descontextualizados e as ilustrações caríssimas servem apenas para alimentar cultura do copismo e a acomodação dos próprios mestres. Conteúdo programático que estimule o aluno à crítica e à pesquisa não necessita de livro didático. O chamado livro didático substitui a importância das bibliotecas e das bibliotecárias, que desapareceram das escolas públicas. Acrescente-se ainda o monopólio da venda de livros pelo governo e por parte de grandes grupos editoriais, com custos exorbitantes. Independentemente da ideologia que pretendem imprimir os autores às suas obras, o mais danoso é a falta de pesquisa por parte de aluno e professor, que acabam transformando em luxo a educação no Brasil, por intermédio dos cursinhos que ensejam a domesticação e o treinamento de alunos para os vestibulares, substituindo a necessidade de uma escola que desperte o aluno para a crítica, a pesquisa e a cidadania."

ANTONIO CALIXTO (Ribeirão Preto, SP)

Nenhum comentário:

Postar um comentário