sexta-feira, 2 de abril de 2010

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25/01/2010 - 02h30
Delegados, 1964, educação, São Paulo
da Folha Online

Delegados
"Com a manchete de capa de domingo --'800 delegados são investigados em SP'--, a Folha, sob certo aspecto, presta um grande serviço à corporação policial civil e a São Paulo. Porém não entendo por que o jornal nunca se insurgiu contra a política de baixos salários que, em muitos casos, é a razão de todas as mazelas que envolvem policiais.
Agora mesmo estamos organizando um ato público, marcado para as 14h do dia 26, no vão livre do Masp, para protestar contra os baixos salários e o descumprimento das promessas feitas pelo governo quando da greve de 2008. Mas a Folha, comunicada, ainda não publicou uma linha sequer.
Antes de mostrar os efeitos é muito mais apropriado apontar as causas."

JARIM LOPES ROSEIRA, integrante da Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo (São Paulo, SP)

-
1964
"Lendo o artigo de Ives Gandra Martins e as reações a ele, percebo que cada vez mais deve-se combater o preconceito ideológico. As coisas não são boas ou ruins por serem de direita ou de esquerda. Ou são boas ou são ruins. A ditadura militar, proveniente de um golpe que uniu o que há de mais conservador na sociedade brasileira (igreja e Exército), teve mais políticas de esquerda (criação de empresas públicas) do que todos os governos antecessores e sucessores. FHC, tido como esquerdista, privatizou parte da anarquia estatal deixada pelos militares 'de direita'. Além disso, é preciso dizer que o golpe militar foi bom momentaneamente para o país, para livrá-lo de um outro golpe, que nos alinharia a Cuba e a todo o seu 'progresso'. Foi ruim na sequência, pois os militares, por definição e por necessidade muito limitados, não sabiam como se conduzir dentro de um processo minimamente democrático. Não houve nunca resistência armada ao golpe de Estado. Não se disparou um tiro. Houve, sim, anos depois da 'revolução', uma outra tentativa de golpe de Estado, dado por uma milícia inculta (Zé Genoino e Dilma inclusos) que se imaginava de esquerda, sem saber nem sequer o que significa 'ser de esquerda'. Essa milícia, cujos remanescentes hoje posam de democratas, queria apenas nos impor uma outra ditadura armada. Não havia legitimidade em nenhum dos lados, pois o golpe de Estado foi contra a Constituição, e a guerrilha não preconizava uma democracia. Morreram pessoas das duas facções, algumas em condições infames, graças à brutalidade que os regimes armados dedicam aos seus opositores e vice-versa. Não há heróis nesta história. Sobram bandidos e vítimas dos dois lados."

CARLOS ANTONIO ANSELMO GUIMARÃES (Curitiba, PR)

*
"Parabéns ao doutor Ives Gandra pelo excelente exame e perfeito diagnóstico no tema. Na verdade, houve atrocidades de ambas as partes, e não vamos cair nessa.
Como disse uma vez Fernando Gabeira, num diagnóstico semelhante, 'nosso erro foi ter saído do debate ideológico e ter pegado em armas, o que obrigou a parte contrária a fazer o mesmo'.
Agora, Dilmas da vida querem se fazer de santas, perseguidos.Tenha a santa paciência. É muito cinismo essa tentativa de fabricar indenizações de marajás."

SILVIO GALVÃO NETO (Guaratinguetá, SP)

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Educação
"É lamentável que a conceituada Folha desinforme o leitor sobre a real situação da educação no Estado de São Paulo. O que existe é um gasto exagerado em avaliações confusas, desnecessárias e que nada acrescentam ao cipoal de ilegalidades cometidas pela Secretaria da Educação. Avaliações caríssimas, contratos a peso de ouro, para corrigir falhas acumuladas pelo governo do Estado, que possui em seus quadros professores 'temporários' à beira da aposentaria e que dedicaram suas vidas ao ensino público e caprichosamente, com aval de jornalistas desinformados, são submetidos a vexatórias avaliações e testes improvisados, fonte inesgotável de lucro para empresa e que não refletem o esforço do professor em sala de aula, obrigado a submeter-se a pressão de todos os tipos: violência, falta de equipamentos, legislação ilegal e um amontoado de erros.
O Estado, ao longo dos anos, não fez concurso público, acumulando sucessivos erros, ajudando a alimentar a indústria dos grandes escritórios de advocacia, especializados em combater ilegalidades, sem jamais ouvir o interessado, que é o professor na ponta da linha, espezinhado, discriminado e desmoralizado por reportagens que desinformam, como a que teve o título 'SP admite ter de usar professor reprovado'."

ANTONIO CALIXTO, professor efetivo da escola pública (Ribeirão Preto, SP)

*
"Por falar em 'exame em São Paulo' na área da educação, gostaria que a Secretaria de Gestão Pública e da Educação, em reconhecimento ao mérito, valorizasse um pouco mais os candidatos aprovados no Exame de Certificação Ocupacional realizado pela FGV no final de 2009, uma vez que permanecem esquecidos. Pelo conhecimento e competência demonstrada ao vencer a extensa e abrangente bibliografia do referido concurso, seria de justiça incluí-los para fins de promoção do mérito e aproveitá-los nos cargos em comissão e nas escalas de substituições dos titulares."

JOÃO LUIZ SENE (Jales, SP)

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São Paulo
"Sinceramente, não sei de que planeta é o senhor José Police Neto ('Tendências/Debates', 23/1). Em que cidade ele mora? A cara de pau dos partidários do PSDB está dando raiva. E não é nem por causa das cheias. Será que este senhor um dia pegou um ônibus do transporte público? Será que já precisou de um médico em hospital público? Será que o filho dele estuda em escola pública? O apartamento dele é do CDHU?
Que ele vá fazer a sua pergunta --'a quem interessa criar um clima de condenação de tudo que São Paulo representa?'-- às pessoas que perderam tudo."

ROSSILEY PONZILACQUA (São Paulo, SP)

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