sábado, 17 de abril de 2010

PROFESSOR

É lamentável que a conceituada "Folha de São Paulo" desinforme o leitor sobre a real situação da educação no Estado de São Paulo. O que existe é um gasto exagerado em avaliações confusas, desnecessárias e que nada acrescentam ao cipoal de ilegalidades cometidas pela Secretaria da Educação. Avaliações caríssimas, contratos a peso de ouro, para corrigir falhas acumuladas pelo governo do Estado, que possui em seus quadros professores "temporários" à beira da aposentaria e que dedicaram suas vidas ao ensino público e caprichosamente, com aval de jornalistas desinformados , são submetidos a vexatórias avaliações e testes improvisados, fonte de lucro inesgotável de lucro para empresa e que não refletem não o esforço do professor em sala de aula, obrigado a submeter-se a pressão de todos os tipos: violência, falta de equipamentos, legislação ilegal e um amontoado de erros . O Estado ao longo dos anos não fez concurso público, acumulando sucessivos erros, ajudando a alimentar a indústria dos grandes escritórios de advocacia, especializados em combater ilegalidades, sem jamais ouvir o interessado, que é o professor na ponta da linha, espezinhado, discriminado e desmoralizado por reportagens que desinformam, como a publicada , com o título "SP admite ter de usar professor reprovado" . Menos propaganda, menos gastos com avaliações e factóides desnecessários, que só desmoralizam e não melhoram a escola pública.
Antonio Calixto - (CARTA PUBLICADA NA "Folha de São Paulo"-on line

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