quinta-feira, 30 de setembro de 2010

EDUCAÇÃO

Educação
"É lamentável que a conceituada Folha desinforme o leitor sobre a real situação da educação no Estado de São Paulo. O que existe é um gasto exagerado em avaliações confusas, desnecessárias e que nada acrescentam ao cipoal de ilegalidades cometidas pela Secretaria da Educação. Avaliações caríssimas, contratos a peso de ouro, para corrigir falhas acumuladas pelo governo do Estado, que possui em seus quadros professores 'temporários' à beira da aposentaria e que dedicaram suas vidas ao ensino público e caprichosamente, com aval de jornalistas desinformados, são submetidos a vexatórias avaliações e testes improvisados, fonte inesgotável de lucro para empresa e que não refletem o esforço do professor em sala de aula, obrigado a submeter-se a pressão de todos os tipos: violência, falta de equipamentos, legislação ilegal e um amontoado de erros.O Estado, ao longo dos anos, não fez concurso público, acumulando sucessivos erros, ajudando a alimentar a indústria dos grandes escritórios de advocacia, especializados em combater ilegalidades, sem jamais ouvir o interessado, que é o professor na ponta da linha, espezinhado, discriminado e desmoralizado por reportagens que desinformam, como a que teve o título 'SP admite ter de usar professor reprovado'."
ANTONIO CALIXTO, professor efetivo da escola pública (Ribeirão Preto, SP) - publicado no "Painel do Letor" -Folha de São Paulo

GREVE DE PROFESSORES

Greve
"Para o ex-governador José Serra, a greve dos professores foi uma 'ação eleitoral' (Brasil, 24/4). E se a 'greve foi eleitoral', o que muda? Apenas foi uma greve tardia, que demonstrou as péssimas condições do ensino público em São Paulo e expôs de forma tímida 'o pacote de maldades' de um governo tenebroso e autoritário em relação aos professores e à própria educação. A greve tardiamente demonstrou o sucateamento da escola pública, o tratamento impiedoso aos professores, o descompromisso. Queiram ou não, a situação da educação em São Paulo será o 'calcanhar de Aquiles' de Serra na campanha presidencial. O caráter da greve não importa. O importante é a denúncia da farsa moralizadora da educação e do desperdício, com 'concursos' ilegais e inócuos, trazendo insegurança a pais, professores e alunos."
ANTONIO CALIXTO (Ribeirão Preto, SP) - CARTA PUBLICADA NA FOLHA DE SÃO PAULO 'ON LINE'- PAINEL DO LETOR

QUANDO TUDO QUE É IMPORTANTE ?

QUANDO TUDO É IMPORTANTE
Comentário e observações daquilo que considero importante e relevante, com direito a divertir e sair um pouco do sério.
quinta-feira, 22 de julho de 2010

PAINEL DO LEITOR (FOLHA DE S. PAULO)
Eleições
O candidato José Serra ratificou o que disse o seu vice sobre a ligação do PT com as Farc. Porém, foi mais cauteloso que o candidato Indio, quando este relacionou o PT ao narcotráfico ("Serra endossa vice e repete que PT tem elo com as Farc", Poder, ontem). Não entendo por que tanta discussão em torno de uma coisa que todos já sabemos.
FRANCISCO RIBEIRO MENDES (Brasília, DF)
Caso Bruno
Assisto estarrecido a um verdadeiro atentado ao Estado democrático de Direito quando verifico que, através de programas sensacionalistas e outros chamados sérios, "autoridades policiais", em busca de alguns minutos de fama, instigadas por pseudojornalistas, prejulgam e julgam como se juízes fossem, ao invés de uma investigação discreta e apuração correta dos fatos. O caso Bruno, para não citar outros, é exemplo do massacre ao princípio de presunção de inocência, inserido em nossa Constituição.
ANTONIO CALIXTO (Ribeirão Preto, SP)
Postado por Jamir de Sousa Lima às 00:58

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MEU PASSARINHO

Andei pela vida
Sofri, sorri, chorei
Longe e perto
No âmago do ser
O desejo de saber
Que estava bem
O temperamento sensível
A ternura ilimitada
O amor desprendido
Temi que magoassem o pássaro livre
Preso na gaiola do meu destino
Grudado em minha pele
O seu cheiro
O seu universo
A voz murmurante
O sussurro da bondade
Nos encontros da vida
A lembrança permanente
De estar fazendo algo
Ainda que você não visse
Em nenhum momento
Nos tapetes
Nos becos
Não esqueci
Os olhinhos
A rebeldia infantil
Um sonho
Alimento para vida



antoniocalixto@aasp.org.br

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

QUE FALTA VOCÊ FAZ ?

Não sei quem inventou a
Saudade
Não sei se ela existe
Tenho um amigo
Voz pausada e lenta
Jamais o ouvi discutir
Repudiar alguém
Respirava política
Seu ar, sua vida
Ocupou alguns cargos
Voltando sempre ao aconchego do lar
Suas mulheres, sempre princesas
Seus filhos, seres iluminados e maravilhosos, regados com amor
Sua maior lição: amar sempre
Ensinou-me o sentido da palavra compreens
Vivíamos perto
Apresentei sua companheira
Alegre e cheia de vida
O encontro do acaso
Que virou permanente gerou uma vida de alegria.
Os momentos difíceis, dignificou-os. Olhando sempre em frente.
Não sei se existia em seu peito a palavra mágoa. Sabia compreender a injustiça, mais do que a espécie cultivava o gênero humano.
Cada palavra, sem pretender ser mestre
Uma lição de solidariedade e compreensão
Em qualquer campo que participasse
Fazia a diferença pela delicadeza e visão global do mundo.
Ensinou-me ver o ser humano, não como espécie, como gênero.
Não existem espécies, individualmente tem os mesmos problemas, as mesmas dúvidas, os mesmos atos que vai do egoísmo ao amor.
É o gênero que vale.
Quando não se reúne em massa para destruir pela boca, pela arma, pela arrogância.
Um horror.
Não perder a paciência com pessoas.
Conviver com as diferenças.
E nesse aprendizado permanente aprendi sua lição maior
Amor é fórmula de educar
Resolver questões A alegria de viver
A prosa deliciosa
O otimismo fazia com que a vida valesse a pena. Risos permanentes de uma felicidade, que a gente nem sabia que estava vivendo
Uma pena, que algumas coisas a gente percebesse quase na sua partida.
As rodas jamais foram as mesmas.
Falta aquele vozeirão que apagava todas as outras.
O cantor alegre, que fazia de uma pequena mesa, uma festa incomparável. Riso, canto e alegria. Não tinha idade.
Respirava em cadda gesto o gosto da eternidade.
Existe para sempre.
Depois dele, não ri como antes.
Sempre uma sombra de tristeza em cada olhar.
E passei a conhecer o sentido da palavra
Saudade.
Ainda bem que deixou presentes preciosos, que enfeitam as vidas e próximos de nós. Está presente.

(Dedico os rabiscos acima a Newton Mendes Garcia, meu afilhado)Rib. Preto, 17.09.10 antoniocalixto@aasp.org.br

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

FILHOS DE NINGUÉM

De tudo que é repugnante neste País, nada mais horripilante do que a moda lançada por Zé de Camargo e Luciano: biografia cinematográfica de pessoas vivas, com apelo para dramalhões que enojam e robustecem o culto a personalidade. É perigoso prestar homenagens a pessoas vivas, com nomes de ruas, colégios, avenidas e qualquer outro título honorifico, que não seja em função do cumprimento de uma missão específica relevante., como o prêmio Nobel. A biografia de pessoa viva não está encerrada. No Brasil, apelação a pieguice inaugurada pela dupla sertaneja, e que comoveu os incautos, representa o cúmulo do egocentrismo e da falta de humildade. Qualquer pessoa de bem que se preze, por mais que tenha feito para o País, não aceita este tipo de homenagem. Até ontem, Sarney, Arruda e outros eram pessoas “respeitáveis”. Os museus públicos ou privados é que devem proteger a História. A dupla “breganeja” tem compromisso com o dinheiro e há muito usa o vale tudo para engordar os seus cofres. Grandes ícones não entraram nesta caretice: Pelé, Roberto Carlos, Caetano, Bethânia, Gal, Chico, permitindo a autobiografia cinematográfica. Os grandes autores como Gabriel Garcia Marques, Machado de Assis, Jorge Amado jamais fizeram a própria autobiografia, que em se tratando de literatura seria mais palatável, sem os toques mercantilistas das recentes obras cinematográficas. Agora mais uma. A do Presidente Lula, que por despreparo pessoal e envolvido pelos sabujos que rondam qualquer poder do mundo acaba de virar filme. E o pior, com financiamento de empreiteiras, que fazem obras para o Governo Federal. Usar a Lei Rouanet não foi preciso. Aliás, jamais passaria como obra de arte. O lucro em licitações de obras discutíveis, geralmente com preços superfaturados, como indica as recentes observações do Tribunal de Contas da União, é suficiente para bancar vários filmes e sobrar recursos. A oposição que não existe no Brasil, porque os grandes Partidos estão a serviço das mesmas causas abraçadas pelo Governo, ou seja, a defesa dos grandes grupos econômicos, banqueiros, usineiros e outros representantes do grande capital . O povo contente está contente e feliz. As pesquisas demonstram. O cidadão manda o filho para a escola pública, a esposa para o SUS, compra eletromésticos em 24 meses e o aposentado ainda tem o crédito consignado, fonte irrestrita de lucros de bancos oficiais e não oficiais. Reside-se em casas populares com prestações módicas ou nas favelas. Grande parte da população, abaixo da linha da pobreza, não tem força para reagir ou se organizar. Está subjugada. Forma-se uma geração sem amanhã. Uma tragédia anunciada e não percebida. A propaganda oficial está presente até nos programas esportivos. A imprensa calada. Não existem perspectivas, prospera o financiamento privado de campanha, gerador do caixa dois e dos mensalões. O nome mais forte de oposição é ameaçador. Abraçou sem pudor o neoliberalismo e o grande capital. A opção entre o fascismo robotizado e o populismo demagógico é trágica. Embalado pelo dramalhão que vem aí, “Lula – O Filho do Brasil”, o próximo ato cinematográfico programado para 2.010, não pode ser pior do que o drama real que se vive hoje, um filme de terror de péssima qualidade que será exibido na Praça Brasil, para os filhos de ninguém.

Antonio Calixto, advogado e professor universitário e efetivo da rede pública estadual. Foi Vereador, Vice-Prefeito e deputado Estadual (antoniocalixto@aasp.org.br)

Publicado no jornal “Enfim”, em janeiro de 2.010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

REFORMA POLÍTICA



Em temp0 de eleições, formadores de opinião e o próprio Tribunal Superior Eleitoral vão dizer que é hora de mudar e escolher bem, para não se arrepender depois. São chavões repetidos à exaustão perpetuando a política eleitoreira mais nefasta, que integra a paisagem da vida pública brasileira. As eleições no Brasil, travestidas de democracia, representam uma verdadeira farsa. Os Partidos Políticos são recheados de propostas em favor da educação, da saúde, da segurança e mio ambiente. Todos pregam uma melhoria para o trabalhador e garantem a defesa da cidadania. São programas montados e todos parecidos para fundar partidos, apenas no papel. Os Partidos no Brasil, com raríssimas exceções, sem democracia interna, são dominados por “caciques”, que escolhem os seus candidatos, de acordo com a oportunidade e conveniência. Os candidatos são indicados pelos chefetes à revelia dos próprios filiados. As campanhas são financiadas por grandes grupos econômicos, incluindo-se aí facções clandestinas e criminosas. Alie-se ao quadro perverso a força alienante dos exploradores da fé. O descompromisso com idéias é flagrante. As mudanças de parlamentares de Partidos ocorrem ao sabor de mesquinhos interesses pessoais e eleitorais, apesar da tênue mudança imposta pelo T.S.E. O sistema presidencialista faz do presidente um monarca, com força para manipular os outros poderes da República. A indicação dos candidatos aos cargos majoritários pertence aos donos dos Partidos. As eleições parlamentares, com raras exceções, são fruto do Poder econômico e daqueles que têm dinheiro para contratar cabos eleitorais de luxo: ex-prefeitos, prefeitos, vereadores e outros. O marketing político pela TV de péssima qualidade, ajuda a ofuscar as consciências, vende candidato como se fosse sabonete. Programas caríssimos, com chancela de “manjadas” agências de publicidade. A renovação torna-se uma falácia. Mudam-se os nomes, mas a representação é a mesma. Elegem-se aqueles aquinhoados pelo poder econômico ou espertalhões que fundam partidos políticos de aluguel, arrumando um punhado de “laranjas” para puxar uns minguados votos, e que na soma final podem representar algumas cadeiras nas Assembléias ou na Câmara Federal. No Senado a situação é mais vergonhosa ainda. Elegem-se suplentes desconhecidos, geralmente empresários milionários, que não figuram na cédula, para ajudar no financiamento da campanha. Os suplentes, que não tiveram votos formam uma grande bancada no Senado. O sistema bicameral é anacrônico e desnecessário. Com os mandatários eleitos pelas regras atuais jamais teremos uma reforma verdadeira. Os remendos eleitorais são elaborados casuisticamente ao sabor dos interesses dos atuais detentores de mandatos. O que se configura é a descaracterização do mais importante Poder da República: o Parlamento. O palco das idéias é substituído pelos escândalos e desmoralização. Enquanto não tivermos partidos democráticos, financiamento público de campanhas, participação popular e instrumentos reais de fiscalização , controle e transparência dos poderes da República, inclusive do Ministério Público, teremos uma democracia frágil. É preciso questionar o presidencialismo concentrador e arcaico ou continuaremos viver a mentira de cada eleição, onde a democracia se transforma numa verdadeira farsa, criando expectativas e alimentando falsas esperanças . O Legislativo, amesquinhado por figuras menores, segue a reboque do Poder Executivo, expondo o seu fisiologismo mais descarado, alheio a situação de penúria do povo brasileiro. Somente com mobilização, conscientização e organização da sociedade poderemos um dia dar um basta a tudo isso.


Antonio Calixto (advogado e professor) Foi Vereador, Vice-Prefeito e deputado estadual
(antoniocalixto@aasp.org.br)

REFORMA POLÍTICA



Em temp0 de eleições, formadores de opinião e o próprio Tribunal Superior Eleitoral vão dizer que é hora de mudar e escolher bem, para não se arrepender depois. São chavões repetidos à exaustão perpetuando a política eleitoreira mais nefasta, que integra a paisagem da vida pública brasileira. As eleições no Brasil, travestidas de democracia, representam uma verdadeira farsa. Os Partidos Políticos são recheados de propostas em favor da educação, da saúde, da segurança e mio ambiente. Todos pregam uma melhoria para o trabalhador e garantem a defesa da cidadania. São programas montados e todos parecidos para fundar partidos, apenas no papel. Os Partidos no Brasil, com raríssimas exceções, sem democracia interna, são dominados por “caciques”, que escolhem os seus candidatos, de acordo com a oportunidade e conveniência. Os candidatos são indicados pelos chefetes à revelia dos próprios filiados. As campanhas são financiadas por grandes grupos econômicos, incluindo-se aí facções clandestinas e criminosas. Alie-se ao quadro perverso a força alienante dos exploradores da fé. O descompromisso com idéias é flagrante. As mudanças de parlamentares de Partidos ocorrem ao sabor de mesquinhos interesses pessoais e eleitorais, apesar da tênue mudança imposta pelo T.S.E. O sistema presidencialista faz do presidente um monarca, com força para manipular os outros poderes da República. A indicação dos candidatos aos cargos majoritários pertence aos donos dos Partidos. As eleições parlamentares, com raras exceções, são fruto do Poder econômico e daqueles que têm dinheiro para contratar cabos eleitorais de luxo: ex-prefeitos, prefeitos, vereadores e outros. O marketing político pela TV de péssima qualidade, ajuda a ofuscar as consciências, vende candidato como se fosse sabonete. Programas caríssimos, com chancela de “manjadas” agências de publicidade. A renovação torna-se uma falácia. Mudam-se os nomes, mas a representação é a mesma. Elegem-se aqueles aquinhoados pelo poder econômico ou espertalhões que fundam partidos políticos de aluguel, arrumando um punhado de “laranjas” para puxar uns minguados votos, e que na soma final podem representar algumas cadeiras nas Assembléias ou na Câmara Federal. No Senado a situação é mais vergonhosa ainda. Elegem-se suplentes desconhecidos, geralmente empresários milionários, que não figuram na cédula, para ajudar no financiamento da campanha. Os suplentes, que não tiveram votos formam uma grande bancada no Senado. O sistema bicameral é anacrônico e desnecessário. Com os mandatários eleitos pelas regras atuais jamais teremos uma reforma verdadeira. Os remendos eleitorais são elaborados casuisticamente ao sabor dos interesses dos atuais detentores de mandatos. O que se configura é a descaracterização do mais importante Poder da República: o Parlamento. O palco das idéias é substituído pelos escândalos e desmoralização. Enquanto não tivermos partidos democráticos, financiamento público de campanhas, participação popular e instrumentos reais de fiscalização , controle e transparência dos poderes da República, inclusive do Ministério Público, teremos uma democracia frágil. É preciso questionar o presidencialismo concentrador e arcaico ou continuaremos viver a mentira de cada eleição, onde a democracia se transforma numa verdadeira farsa, criando expectativas e alimentando falsas esperanças . O Legislativo, amesquinhado por figuras menores, segue a reboque do Poder Executivo, expondo o seu fisiologismo mais descarado, alheio a situação de penúria do povo brasileiro. Somente com mobilização, conscientização e organização da sociedade poderemos um dia dar um basta a tudo isso.


Antonio Calixto (advogado e professor) Foi Vereador, Vice-Prefeito e deputado estadual
(antoniocalixto@aasp.org.br)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

FANATISMO

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!Não és sequer razão de meu viver,Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida…Passo no mundo, meu Amor, a ler No misterioso livro do teu serA mesma história tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”
Florbela Espanca - Livro de Soror Saudade

FILHOS DE DEUS II











Fotos: Lidia Muradas

FILHOS DE DEUS







O meu filho Antonio Augusto teve as melhores escolas. Praticou várias modalidades esportivas. Frequentou até a Faculdade de Belas Artes em São Paulo e por um dia a Faculdade Pan-Americana de Artes. A Cultura Inglesa não concluiu. Um dia resolveu ser fotógrafo por algum tempo. Desistiu. Foi sempre um rebelde no bom sentido. Os seus amigos os rebeldes do neoliberalismo que tomou conta do mundo. Acabou terminando Publicidade e decidiu ir para o Marqueting Esportivo. Seria um grande jogador se tivesse levado a sério. Parecia o Souza do Corinthians. Praticou basquete, tênis, hipismo, tean pene. O seu cavalo de nome Wolny um puro sangue árabe, morreu há pouco de velhice. Passou pelo Olé e hoje pertence a empresa Lacerda Sports, que é gestora financeira do Comercial Futebol Club. Queria que fosse advogado para que pudesse defender-se das diabrites da vida. Jamais quis saber de muita leitura e disciplina das classes comportadas. Antes tinha para ele grandes sonhos. Hoje, quero que seja um bom cidadão. Ético, digno, correto, e que respeitasse o próximo. Felizmente, a cada dia que passa vejo um ser cada vez mais iluminado, generoso, bondoso, sem esperteza e com um amor muito grande aos pais, a mulher e a filha que nasceu recentemente. Um verdadeiro ser humano, amigo dos amigos, popular e querido por anda. É ético no trabalho e na vida. Embora fosse paquerado, segundo as professoras minhas colegas, não admitia a hipótese de estar namorando ninguém. Até que um dia encontrou Iakra, uma pessoa com perfil de modelo, com as características de desprendimento em relação, uma filha excpecional e que se revelou uma maravilhosa mãe. É um pouco “do contra”. A sua essência é maravilhosa, companheira com perfil para um filho que foi muito paparicado e acabou sempre fazendo o que quis na vida. A cada dia se revela um bom profissional, excelente marido e ótimo pai. Não planejei nada disto. São os Filhos de Deus.
Rib. Preto, 10 de setembro de 2.010.-
(Fotos: Lidia Muradas

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CLARIDADE



Estava no meu canto
Esperando a vida passar
Você chegou de mansinho
Um redemoinho
Que me tirou do lugar
O dia estava entardecendo
Levando consigo um pouco de mim

Não consigo memorizar o seu rosto
Seus risos diversos
Suas bocas risonhas
Seus cabelos de mel
Olhos de varias cores
É o renascer na própria vida
Um luz de repente no caminho

A vida em forma de sonho
Uma saudade já na sua presença
Um tempo a mais na soma dos anos
Luz que embala o dia e a noite
Torna feliz o amanhecer


20.07.10 (aniversário de 8 meses de Saskia)
antoniocalixto@aasp.org.br

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SASKIA

A Saskia vai fazer um ano no próximo dia 19 de outubro. É um presente para a vida. Cada dia mais linda. Faz charme. É minha razão de viver.






CAIU DO CÉU


A vida não explica
A biologia não explica
O tempo não explica
Você chegou
É como se tivesse existido sempre
De repente, toma conta da vida
Ontem, olhei para você
Cada dia mais brilhante e terna
De onde vem o sorriso
Esta pele de cor brilhante
Olhos de ternura
Sorriso de amor
Seu pai é moreno apressado
Sua mãe é morena complexa
Ambos belos, diferentes
E você tem um sorriso que afaga
Um sorriso que conquista
Um sorriso de paz
É impossível no limite do amor
Expressar a imensidão de um amor
Que não tem limites
É maior que a vida
É maior que o tempo
É uma estrelinha pequenina
Que ilumina o universo
De onde você vem ?


Para Saskia, agora com 9 meses – Ribeirão Preto, 04 de agosto 2.010