sexta-feira, 21 de maio de 2010

BOTAFOGO, COMERCIAL, OLÉ

BOTAFOGO, COMERCIAL, OLÉ

A cidade com belíssimos estádios, ressente-se da falta do “esporte bretão”. Botafogo e Comercial devem voltar ao lugar que merecem, com a política de pé no chão e dirigentes sérios Os percalços fazem parte da caminhada. Olé é realidade. A construção de edifícios humanos é mais importante do que edifícios de concreto , diria Érico Veríssimo. Investimento a longo prazo. O retorno é imediato, em prestígio e respeito da comunidade. O Olé, fruto da inteligência e criatividade de Edu é estrela que nasceu brilhando. No sonho do torcedor a fotografia do time do Palmeiras estrelado por Oberdan, Caieira e Turcão; Zezé Procópio, Túlio e Waldemar Fiume; Lula, Artuzinho, Oswaldinho, Lima e Canhotinho. Depois o esquadrão de 1.954 com um ataque formado pelos atacantes Liminha, Humberto, Ney, Jair e Rodrigues. O Jair da Rosa Pinto, folha seca. Aparece o time de infância campeão: Waldir, Djalma Santos, Waldemar e Geraldo; Zequinha e Aldemar; Julinho, Nardo, Américo, Chinesinho e Romero. Depois Vavá e alguns bondes como Geo, Bececê, Cruz. O menino de 11 anos vê pela primeira vez na Vila Tibério, um jogo de profissionais: Corinthians com Gilmar, Olavo e Oreco; Idário, Walmir e Benedito; Cláudio, Luizinho, Zague, Rafael e Boquita (o pai) contra o Botafogo de Machado, Sula e Julião. Antonio Julião Dicão e Gil; Alemão, Moreno, Mairiporã, Neco e Hélio. De relance o time do C. R. Flamengo de 1.955: Garcia, Tomires e Pavão; Jadir Dequinha e Jordan; Joel, Rubens, Índio, Evaristo e Zagallo. o Vasco de Carlos Alberto, Paulinho e Belini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Walter e Pinga. Botafogo de Futebol e Regatas com craques como Manga, Newton Santos, Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo. América do Romário com Canário, Romero, Alarcom e Ferreira. E o ataque arrasador da Portuguesa: Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão. Mais tarde, Felix, Ditão, Jutz, Servilho, Didi, Babá. São Paulo, campeão de 1.957, com Poy, De Sordi e Mauro. Sarará, Victor e Riberto; Maurinho, Amauri, Gino, Zizinho e Canhoteiro. O Real era mais Madrid com Dell Sol, Di Estefano, Puskas e Gento. Santos F.C. da década de 6O, Laércio, Carlos Alberto, Mauro e Dalmo. Ramiro, Formiga e Zito. Durval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Depois Sormani, Toninho Guerreiro. E antes disso, Manga, Hélvio e Ivan; Ramiro Formiga e Zito; Alfredinho, Álvaro, Del Vechio, Vasconcelos e Tite. O Pagão, titular. Vozes nos rádios portáteis ecoam: Pedro Luiz passa a bola para Mário Morais, que recua para Edson Leite que tabela com Geraldo José de Almeida, que vê bem colocado Estevam San Girardi, Carsughi, Alexandre Santos que encontram Luis Aguiar, Darcy Reis, José Silvério, Braga Júnior, Domingos Leone, Ethel Rodrigues, Sílvio Luiz , Geraldo Bretas, Armando Nogueira, Eli Coimbra., Mario Morais, Mauro Pinheiro, Orlando Duarte, Osmar Santos, Walter Abrão, Jorge de Souza, Jorge Kajuru. Aqui na terra, um timaço que preferiu a tranqüilidade da segunda divisão, mas que teriam espaço em qualquer esquadrão do mundo: Gavino Virdes, Glauco Dexter, Pedrinho Giacomini, Helton Pimenta, Sidney Quartier (sensibilidade e poesia), Antonio de Barros, César Bruno, Celeste Pastori, Luiz Carlos Brizza, João Gilberto, Márcio Morais , Márcio Bernades, Jovino Campos, Adalberto Valadão (cidadão do mundo), Miguel Leporasse, o eclético e genial Antonio Magrini, os versáteis Beschizza e Porto Alegre, Wilson Roveri, Etores Gianconni ( Lobo da Área), René Andrade e outros, ficam no centro do gramado. O mundo das idéias de Platão. Lendas fizeram o mundo mais feliz e ficarão para o” todo o sempre inscrustrados em nosso cantinho da saudade”, diria o grande Fiori Gigliotti,

Antonio Calixto, advogado e Professor. Foi Vereador, Vice-Prefeito e Deputado Estadual (antoniocalixto@aasp.org.br)

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