PlENÁRIOS VAZIOS DE IDÉIAS E PESSOAS

Gomo gosto de política, assitudo os conais de televisão que transmitem as sessões da Câmara e eventualmente da Assembléia Legislativa.Só não consigo assistir a TV Câmara de minha cidade. Não existe nada mai sdivertido. Os discursos são pobres e a demagogia é tão grande, quanto mau feita. Resolveram ler requrimentos e indicações apresentadas, como se tivessem trabalhando muito. Na hora votar. Só votam a favor. Não interessa o que. Se colocarem o nome de um ser ficticio como nome de rua, tenham certeza, eles votam. Apreciam solenidade, entregas de medalhinhas e títulos porque rende votos. Não votam nada conra o Executivo. Em todos os níveis: municipal, estadual e federal. Não fiscalizam nada. Agora, não há nada mais divertido do que o SENADO DA REPÚBLICA, onde para alguns parlamentares, aquilo é uma diversão constante. Como disse o grande DARCY RIBEIRO, ex- senador, brizolista, que também de estar revirando no túmulo, porque o PDT, entregue para Paulinho da Força e Ministro Luppi, totalmente cooptados por governo demagógico e populista que aí estpa : "o Senado é um Céu". Ganha-se bem, tem motorista, assessoria, pagassagens, as portas são abertas, os apartamentos ou hoteis gratuitos são maravilhosos, não gasta nada para viajar, por qualuer parte. "Aquilo é um Paraiso". Não há razão para existir bicameralismo no Brasil e da forma mais odiosa. O voto do eleitor do Acre vale o mesmo do que de São Paulo. O Senador representa o Estado e não número de eleitores. Os votos de Mão Santa e Eduardo Suplicy, tem o mesmo peso. É risível, gastar tanto dinheiro, tanta energia energia para nada. A maioria é sempre cooptada pelos Executivos. Isso vale para todos os níveis de poder "e se acham". Esquecem que título não vale a pena, se não se dá credibilidade a êle. Agora, estou ouvindo os deputados da Câmara Federal, um verdadeiro horror. Não há necessidade de reuniões a semana inteira, com mais de 500 parlamenares que não têm força para fazer pauta a ser votada. O que vale é o Colégio de Líderes. Deputado não tem força alguma, são meros coadjuvantes para votar a favor ou conra o povo. Só têm força para anistiar o agronegócio, os desmatadores e grandes multinacionais. Adoram projetos que beneficiam o grande capital,porque dali pode sair "alum". Algumas categorias são vítimas de demagogia constante: "agora é momento dos policiais, por conta da já famosa PEC 300 e do "Morro do Alemão". O nosso amigo ALVARO FARIA DE SÁ especializou-se em defender aposentados. Rende votos. É uma luta sem fim e sem solução. Vai morrer deputado e mentindo sempre. Porque não se enfrenta uma verdadeira reforma previdenciária que é impopular~. E dá resultado,elege-se sempre. Ele o outros defensores dos velhinhos peresos a "grande conquista", o crédito consignado". Comemora-se aniversário de cidades para sair na "Voz do Brasil". Cumprimenta-se o presidente da Câmara, o Prefeito, a cidade pelo aniversário. E o povo esmagado. O que se vota em um semestre, poder-se-ia votar em uma Semana. Além da REFORMA política, que privilegia os candidatos bafejados e subjugados pelo Poder Ecômico, há necessidade de uma reforma no Regimento Interno de ambas as casas e principalmente diminuir o número de sessões, menos estrutura ineficiente gastando energia, computadores, corrreio, hotéis, apartamentos. Copiaram o forma dos EEUU, e aperfeiçoaram aqui o coronelismo, o fisiologismo e o assistencialismo. E vi deputado Federal eleito, sem sair de casa, chamava em seu Escritório o cabo eleitoral de luxo, no caso, algum líder: o dono da borracharia, vereador. O ex-prefeito, quando era o caso. O prefeito atual. O motorista da ambulância, perguntava quanto ficava e tinha votos pingados no Estado inteiro. É assim que funicona. Aque na região de Ribeirão Preto diz que faz uma campanha pobre. Mas sempre arruma um gaiato para apoiá-lo, que paga os cabos eleitorais, a propaganda e ainda vai TV dizer que sua campanha foi paupérrima. Alguns são assumidamente defensores do agronegócio e declaram que gastaram nas campanhas. Quando o Caixa aponta uma quantia. Estejam certos, o gasto foi o triplo. O chamado Caixa 2. E ficam esses gaiatos com os títulos de deputados ou senadores como se não envelhecessem e fossem viver eternamente. Enganam. Enganam.Enganam e nada deuxam PARA AS FUTURAS GERAÇÕES.

Antonio Calixto - fone: 9507 07 09 - antoniocalixto@aasp.org.bR