sábado, 5 de março de 2011

MONTEIRO LOBATO- DEU NO JORNAL "A CIDADE"

Tenho pouca leitura. Comecei a estudar aos 16 anos. Meus pais sabiam apenas escrever os nomes. Nunca tive simpatia pela literatura de Monteiro Lobato, embora reconheça os personagens que criou foi reflexo da sociedade em que vivia. Sempre abominei "patriotadas". É nesse ponto a minha principal discordância. Detesto o chamado "politicamente correto", tão em voga no mundo hodierno. Os preconteitos existem hoje em todas a sociedades colonizadas como a nossa. Em um país, onde se morre por exaustão nos canaviais, em que se morre nas encostas dos morros, em que o neopeleguismo sindical está cada vez mais acentuado, onde os ricos estão cada vez mais ricos e o preconteito de classes ainda é patente. O que se esperar da época em viveu Lobato. Prefiro os escritores universalistas, como Machado, Gabriel Garcia Marques, Isabel Allende, Eça de Queiroz, Graciliano, Saint-Exupéry, Evtucheko, Somerset , onde a pátria é o mundo e a minha admiração ao jornal "A Cidade" por ter em seus quadros um jornalista e escritor da qualidade de Júlio J. Chiavenato, amigo há mais de 30 anos.

Abraços,

Antonio Calixto
advogado e professor
fone: (16)36258374)
Rua Prudente de Morais, 554 - apto. 14 (CARTA PUBLICADA NO JORNAL "A CIDADE" EM OBSERVAÇÃO AO ARTIGO DE MESTRE JÚLIO J. CHIAVENATO)

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