sábado, 12 de março de 2011

ANTONIO AUGUSTO E IAKRA

Não gosto de tratar de assuntos pessoais. Constrage-me um pouco. Hoje, passamos a tarde juntos: Iakra, Sonia, Antonio Augusto e a neta Saskia. Almoçamos, discutimos, conversamos. Acho que isto é o que se chama de felicidade. No momento muito difícil da vida, em que a gente perde entes queridos, amigos e as dificuldades de substência dígna se deterioram, ainda existem valores que dão sentido a vida. A Saskia, queria tocar em tudo. Era a a mais barulhenta. Já balbucia vovó e vovô. Nos tempos de globalização e neoliberalismo, em que somos apenas números nas mãos do capitalismo selvagem, principalmente de banqueiros globalizados, onde o "fio de bigode" que herdamos de nossos pais, pouco significa são as pequenas coisas que nos fazem lutar ainda mais contra as injustiças, advindas das formas mais perversas de dominação. Somos números apenas, não existimos como pessoas. O Estado brasileiro, mais do que nunca está a serviço dos grandes grupos econômicos e infelizmente a classe política e o parlamento, o principal alicerce da democracia, continuam cada dia mais desmoralizados.
Assiste-se a proliferação de programas policiais, pedindo por punição e lei forte. E as pessoas, e principalmente os pobres, mais conservadores, acreditam nos comunicadores demagogos que pedem justiça e punição. São eles os grandes milionários a serviço do conservadorismo. O que existe no Brasil é excesso de leis. Na verdade, não são cumpridas. Aliás, cumpre-se quando se trata de réu pobre. Os crimes do "colarinho branco" são invisíveis para a sociedade e para o próprio Poder Judiciário. Preocupam-se com os detalhes e não com a grande corrupção, que têm origem, nas grandes empreiteiras, nos usineiros subsidiados pelos bancos oficiais e nas chamadas máfias "do lixo". Esta gente representa o poder econômico, presente em todas as eleições, financiando seus cabos eleitorais de luxo. Com o novo Código Florestal em andamento com o "aval", de Aldo Rebelo do PC do B, desmatadores serão anistiados. Um péssimo exemplo e uma pedagogia sinistra para o futuro. Aliás, picaretas da República, como diria Alencar Furtado, cassado pelo golpe militar. Os beneficiários dos sistema continuam impunes, enquanto a grande massa de trabalhadores, ignorada pela classe dominante e representada pelo "peleguismo sindical", ampliado no Governo Lula, continua lutando por um mínimo de salário, sem escola, sem saúde e vitimizada pela publicidade oficial e extraoficial.
abraços amigos, vennham para o PSOL, hoje a única opção de luta contra a corrupção e contra a falta de ética na política.
É isto.

Antonio Calixto

Nenhum comentário:

Postar um comentário