quarta-feira, 14 de julho de 2010

THEATRO D.PEDRO II

Ribeirão Preto, 13 de junho de 2.010.


Prezados senhores:

A matéria “O Passado em Chamas” (edição de 13.07), da lavra do brilhante jornalista Regis Martins não traduz a realidade. O tomabamento do Thetro D. Pedro II foi iniciativa da Comissão Pró-Restauração do Theatro D. Pedro, presidida por mim na ocasião. Foi a Comissão Pró-Restauração da Câmara Municipal que mobilizou a opinião pública e a sociedade e não o contrário. À época, apenas o “Grupo Nós”, comandado por Henrique Barch, Chutinha e pelo iniciante Cauím , com Fernando Kaxassa e outros participaram da luta. O tombamento foi assinado na Câmara Municipal, pelo então Secretário da Cultura, Cunha Bueno, que foi por mim recepcionado em sessão solene. Na época da reinaurguração do Theatro, somente o jornalista Carlos Alberto Nonino, em artigo publicado na imprensa local, denominado “Os esquecidos do D. Pedro II” mencionou o nome de Valéria Pontim, que trabalhou em São Paulo, no anonimato para salvar o D. Pedro II e o meu próprio. Registro que não fui convidado , enquanto que muitos que queriam vender o Theatro foram homenageados. Não existe no esclarecimento qualquer veleidade pessoal, apenas a necessidade de repor a verdade histórica, registrada nos anais da Câmara Municipal e no próprio livro editado pela Fundação “Theatro D. Pedro II”.

Abraço agradecido,

ANTONIO CALIXTO (EX-VEREADOR) (carta publicada no jornal "A Cidade" em 14.07.10

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